Depois de duas noites em claro pensando em todos os "ses" que aceitar uma situação destas poderia comportar, reúno a coragem necessária para responder “sim, estou disponível”.
Estar disponível para o projeto fez-me procurar e aprofundar o meu conhecimento sobre Timor. Para isso, "à distância de um clique”, após algumas pesquisas, detenho um conjunto de informação que me permite conhecer melhor o contexto onde irei atuar. Fico ciente que para percorrer os cerca de doze mil quilómetros que separam Portugal de Timor, demoro cerca de 24 horas, sendo a rota mais habitual Portugal (Porto/Lisboa) -> Alemanha (Frankfurt) -> Singapura -> Timor (Díli).
Constato ainda que em Timor são 8/9 horas a mais do que em Portugal; que a moeda oficial é o dólar americano (embora existam outras a circular); que as línguas oficiais são o tétum e o português; que a maioria da população dedica-se ao catolicismo; que a condução faz-se pela esquerda; que existe uma espécie de Portugal Telecom designada de TT (Timor Telecom);....
No que refere à geografia timorense, tentei ainda memorizar o nome de algumas localidades (Díli, Baucau, Liquiçá, Suai, Viqueque, Manatuto, ...) e perceber a sua localização (à esquerda ou à direita de Díli). Percebi que as vias de acesso são de fracas condições (às vezes inexistentes), sobretudo caminhos em terra batida, o que faz com que tudo fique muito longe, a muitas horas de distância.
Enfim… percebi que anuir positivamente a este projeto, é também dizer “sim” ao desafio, a uma nova experiência, ao inesperado, ao desconhecido.
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