quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O contrato e os novos colegas

No dia quatro de Setembro, realizou-se em Lisboa, na sede do Instituto Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, a assinatura de mais de cinco dezenas de contratos com os formadores/professores (incluindo eu) que irão colaborar nas mais diversas áreas de formação em Timor Leste.




O ensejo foi especial sobretudo pelo facto de poder, pela primeira vez, começar a alargar o leque de contactos e de conhecimentos com os colegas que estarão “no mesmo barco” durante os próximos tempos.
A única pessoa que conhecia até então era a Clarisse. Partilhamos, entre outras coisas, informações, ansiedades, expetativas e desassossegos. No então, no referido dia quatro, a Flora viria alargar o leque de pessoas que conheço no âmbito deste projeto. Logo pela manhãzinha, lá estava ela (aos saltinhos num misto de nervosismo e ansiedade) à nossa espera na vila mais antiga do país (Ponte de Lima) e, meia hora mais tarde, somou-se ao grupo, o João que esperava por nós algures, lá para os lados da cidade dos arcebispos (Braga) para tomarmos rumo em direção à capital.

Não nos conhecíamos, mas nem demos pelo tempo passar nas três horas e meia de viagem. Falamos, saltitamos de assunto em assunto que sempre convergia no mesmo (a nossa intervenção em Timor), avançámos e recuamos na conversa, partilhamos preocupações, informações, expetativas, e num instante, parecia que já nos conhecíamos há imenso tempo. Todos de áreas de formação muito diferentes (educação, geografia, educação física), mas todos com uma preocupação comum – poder dar o melhor de si neste projeto que se perspetiva desafiante.

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