Cheguei a Timor Leste, após cerca de 23 horas de voo (aproximadamente) distribuídas do seguinte modo:
Porto - Roma - 3h;
Roma - Doah (Qatar) – 5h e 30m
Doah (Qatar) –Singapura (escala técnica) – 7h e 30m
Singapura – Denpasar (Bali – Indonésia) – 5h
Denpasar (Bali – Indonésia) – Dili (Timor) – 2h
Viajamos em várias companhias de aviação, na TAP (até Roma), na Qatar Airways (considerada melhor companhia do mundo em 2012) entre Roma – Doah - Singapura – Denpasar e por fim o voo entre a Indonésia e Timor foi feito pela companhia Merpati Airlines (esta companhia faz parte da lista negra de companhias inseguras).
Fizemos escalas de mais e/ou menos horas, entramos e saímos de aviões vezes sem conta, mostramos documentação mais vezes que os dedos das duas mãos poderão contabilizar, em alguns dos aeroportos passamos um número de horas considerável à espera da próxima ligação. Por fim, em Denpasar (Bali – Indonésia) tivemos direito a uma boa noite de descanso no Hotel Rani que se fica situado em Kuta.
Em relação aos aeroportos, o de Roma mais parece com um terminal de autocarros em grande escala, já o do Qatar e o de Singapura, embora muito diferentes entre si, são muito bonitos e acolhedores e denotam o poder financeiro que ambos os países possuem.
A chegada do aeroporto do Qatar durante a noite é indescritível. A vista aérea permite perceber que a iluminação é coisa que não falta. Existem luzes por todo o lado, que a cidade de Paris conseguirá dificilmente superar. Até as vedações e delimitações das casas são realizadas com luz. Porque será? Porque fica mais barato pagar a fatura da luz do que comprar outro tipo de vedação?
No Aeroporto do Qatar é ainda percetível a magnitude da frota de aviões da empresa Qatar Airways cuja sede/base é neste aeroporto.
No aeroporto de Singapura, o aspeto que mais se denota é a quantidade de funcionários que o aeroporto possui e pelos quais passamos até serem efetuados todos os procedimentos para o embarque.
Por sua vez, chegados ao Aeroporto Ngurah Rai (Bali-Indonésia), “entramos noutra dimensão”. Com a verdadeira decoração balinesa, o aeroporto possui um cheiro intenso a incenso.
É uma “saga” a passagem pelos procedimentos burocráticos e de segurança neste aeroporto. Todos os passageiros que entram em Bali necessitam de tirar um visto de entrada no valor de USD 25.00 que não pode ser pago em notas de USD 100.00 dólares uma vez que os funcionários não aceitam. Foi o que me aconteceu. Valeu a amabilidade de uma colega de percurso em disponibilizar-me algumas notinhas mais pequenas.
Em Bali, desde o desembarque no aeroporto até ao mais simples pormenor tudo se “barganha” (palavra que significa pechinchar, negociar, ajustar, regatear). Existem os transportadores de malas que “deitam a mão” às bagagens dos passageiros “impondo” os seus préstimos para as carregar a troco de algumas rupias. Basta para isso apanharem o passageiro um pouco distraído para haver direito a “cobrança”.
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